quarta-feira, 8 de abril de 2009

Avaliação da Semana da Água


Avaliação da II Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense

Aconteceu na tarde da segunda-feira 06 de abril, no Memorial Attilio Fontana, a avaliação da II Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense. O evento contou com a participação dos parceiros da equipe do TSGA, como o Consórcio Lambari, Fundema, Queimandos Vivos, Policia Ambiental, CDA, Escola Romeu de Sisti, Comitê do Rio Jacutinga, Ecopef, além da presença de alguns monitores.
Os temas abordados durante a semana foram relembrados. Os pontos fortes e fracos foram definidos, assim com sugestões foram levantadas com intuito de melhoria para a próxima semana da água.

Poluição, Contaminação e Poluição Hídrica

Poluição
Segundo lei federal de número 6.938/81 a poluição é definida como “toda alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas que possa constituir prejuízo à saúde, à segurança e ao bem-estar das populações e, ainda, possa comprometer a biota e a utilização dos recursos para fins comerciais, industriais e recreativos”.

Contaminação
É a presença, num ambiente, de substancias ou de organismos patogênicos, em concentração nociva aos seres vivos. Porém, se estas substancias não alterarem as relações ecológicas existentes ao longo do tempo, esta contaminação não é uma forma de poluição.

Poluição Hídrica
Qualquer introdução num corpo d’água de matéria ou energia que venha a alterar as propriedades da água, afetando ou podendo afetar a saúde dos organismos, ou mesmo que venham provocar modificações físico químicas nas espécies minerais contatadas.
Dentre os meios mais típicos de poluição hídrica estão os resíduos fecais, os fertilizantes utilizados nas lavouras, os agrotóxicos e os detergentes.


Fonte: Este material foi extraído do Curso de Recursos Hídricos e Sociedade do TSGA, base para A educação à distância como instrumento de Educação Ambiental no Contexto do Projeto TSGA.

O que é uma bacia hidrográfica?

Bacia Hidrográfica

A água é um recurso natural finito que está presente em diversos momentos das nossas vidas, como nas tarefas domésticas, na nossa higiene diária, na alimentação, no lazer, etc. Ela compõem mais de 50% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções do nosso organismo. Também é indispensável para as plantas, pois além de resfriá-las, a água promove ainda a condução da seiva bruta até as folhas.” Ainda sobre a água, estima-se que 70% da do planeta é constituído por água e que destes 70 apenas 3% da água é doce, destes 3 cerca de 90% é composto pelas águas subterrâneas.
Apesar do grande volume de água encontrado no território brasileiro, deve-se ter em conta que inúmeros rios e lagos no nosso país vem sendo comprometidos quanto à qualidade, fato este que dificulta uma adequada captação e posterior tratamento para utilização.

Fonte:Este material foi extraído do Curso de Recursos Hídricos e Sociedade do TSGA, base para A educação à distância como instrumento de Educação Ambiental no Contexto do Projeto TSGA.






Legislação

LEGISLAÇÃO –
A resolução nº 357, de 17 de março de 2005 – CONAMA: dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem côo estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providencias.

Das Águas Doces
Classe especial: águas destinadas:
a. ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b. à preservação do equilíbrio natural das comunidade aquáticas; e,
c. à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral

Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a. ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b. à proteção das comunidades aquáticas;
c. à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho.
d. À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes
e. À proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas

Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a. Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b. À proteção das comunidades aquáticas;
c. À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho
d. À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
e. À proteção das comunidades aquáticas em terras indígenas
f. À aqüicultura e à atividade de pesca.

Classe 3: águas que podem ser destinadas:

a. Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b. À irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c. À pesca amadora;
d. À recreação de contato secundário; e
e. À dessedentação de animais

Classe 4: águas que podem ser destinadas:
a. À navegação; e
b. À harmonia paisagística

Fonte: Este material foi extraído do Curso de Recursos Hídricos e Sociedade do TSGA, base para A educação à distância como instrumento de Educação Ambiental no Contexto do Projeto TSGA.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Trilha das Águas - Visita orientada à Bacia Hidrográfica do Rio dos Queimados






No dia 25 de março foi à vez de uma visita orientada à bacia do Rio dos Queimados, pela Trilha das Águas. O evento foi promoção da FUNDEMA, Comitê do Rio Jacutinga e OSCIP Queimados Vivos e contou com a participação do Presidente da Câmera dos Vereadores de Concórdia, Alaor Camilo, o Superintendente da FUNDEMA, Édson Gonçalves, Professores de escolas públicas, municipais e universidade, alunos da Instituição Federal de Educação de Ensino e Tecnologia – Campus de Concórdia (antiga Escola Agrotécnica Federal), do Sub Tenente Ferreira comandante da Polícia Ambiental.
Durante o passeio, cinco pontos da bacia hidrográfica foram visitados, o primeiro ponto foi em São José, onde fica localizada a nascente do rio. O segundo foi no Contorno norte na propriedade BierBola, onde os visitantes tiveram uma vista panorâmica do município. O terceiro ponto foi o alargamento do Rio dos Queimados que está em obra no Bairro Industriários. Até então, o trecho do rio possuía 5m e 20cm de largura e agora está sendo ampliado para 8m e 50cm, para dar margem a uma vasão maior de água do rio, diminuindo a quantidade de enchentes na cidade. O quarto ponto foi em uma das regiões mais críticas do município e que tem sido motivo de reclamação para os moradores do Bairro Flamengo, vítimas do mau cheiro da água. O quinto e último ponto foi no Parque Estadual Fritz Plaumann. Em meio à mata nativa e muita água, a discussão foi em torno do que pode ser feito para conscientizar as pessoas acerca do cuidado com a nossa água e vegetação.

Inauguração de Cisternas



Aconteceu no dia 18 de março a inauguração de duas cisternas em Concórdia. Os beneficiados foram duas escolas do município. A primeira foi a Escola Básica Romeu Sisti no distrito de Planalto, a outra a Escola de Educação Básica Deodoro no centro da cidade.
Os recursos para a instalação destas cisternas vieram do Projeto TSGA – Tecnologias Sociais para a Gestão de Água, parceira da Petrobras.
Estiveram presentes no evento o coordenador geral do projeto Paulo Belli Filho, os coordenadores regionais Paulo Armando e Cláudio Miranda, o Secretário Municipal da Educação Santo de Luca, o Sub Tenente Ferreira da Polícia Militar Ambiental, entre outras autoridades .
A participação da comediante de codinome “Divina”, que deu aos alunos dicas de cuidados com a água e arrancou risos da platéia.

II Semináro: Uso da Água no Meio Rural


Auditório da Embrapa

Na manhã do dia 20 de março o auditório da Embrapa de Concórdia foi palco para o cantor regionalista Noé de Vargas que contemplou aos participantes das palestras envolvendo o “uso da água no meio rural”, cantando músicas que falavam sobre os cuidados com a água e a necessidade de conhecermos e cuidarmos de nossa bacia hidrográfica.

Ameaças e oportunidades do uso da água subterrânea foi o tema do Geólogo, Dr. Marcos Alexandre de Freitas (CPRM), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Freitas falou mais especificamente sobre o projeto PROESC que aconteceu no Oeste de Santa Catarina entre os anos de 1998 e 2003, projeto este que foi pioneiro e realizou um completo levantamento dos poços encontrados no estado para um melhor entendimento dos aquíferos.

Entre as ameaças à água subterrânea o geólogo acredita que a “explotação intensiva ou descontrolada de água, ou seja, muitos poços no mesmo aqüífero, e a falta de cuidado na proteção destes poços tem sido os maiores obstáculos. Segundo ele os poços devem ser adequados e projetados por profissionais da área.

Outro ponto alto do encontro foi o lançamento do site: www.cnpsa.embrapa.br/projeto, Meio Ambiente e Comunicação, onde o Supervisor da Área de Comunicação Empresarial da Embrapa, Jean Carlos Vilas Boas apresentou ao público presente a mais nova ferramenta de auxílio a profissionais, entidades, estudantes e todos aqueles que tem interesse em suinocultura e meio ambiente.

O tema da tarde foi à recomposição de ambientes ciliares e foi ministrado pelo professor e Dr. Ademir Reis do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina. Reis falou sobre o comportamento do homem perante as questões ambientais, e apresentou tecnologias para recomposição das áreas ciliares através de uma série de procedimentos simples, baratos, efetivos e o, que é mais importante, “imitam os princípios da natureza”. Além disso, apontou alternativas aos agricultores da região para conciliarem produção e meio ambiente.




II Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense







II Seminário de Educação Ambiental e Gestão de Água

No dia 19 de março aconteceu o II Seminário de Educação Ambiental e Gestão de Água. O evento realizado no auditório da ACCS em Concórdia, contou com a participação de professores da rede municipal e estadual, da Universidade do Contestado, estudantes do Curso de Ciências Biológicas da UNC, de Paulo Belli Filho, coordenador geral do projeto TSGA e Cláudio Mirando, coordenador regional.
Professores e estudantes falaram sobre a experiência em trabalhar no monitoramento da qualidade de água no município, bem como a importância dos ecokits para a pesquisa da qualidade da água e principalmente para ensinar aos alunos a maneira correta de preservar esse bem tão precioso.
A professora Maritania da Escola Municipal de Sede Brum, localizada em área do vizinha ao Parque Estadual Fritz Plaumann, utilizou o ecokit para identificar a qualidade ambiental da água lajeado Cruzeiro. O projeto tinha como objetivo fazer com que os alunos identificassem as nascentes, conhecessem o histórico de ocupação da bacia, percebessem pontos de poluição, e identificassem os principais problemas ambientais existentes a microbacia do lajeado Cruzeiro .
Acadêmicos do curso de Biologia da UNC, também fizeram exposição de seus projetos de estágio, onde realizaram práticas pedagógicas relacionadas à importância do uso racional da água e do uso da ecokit na identificação da qualidade da água, junto a aluno da rede estadual de ensino do Alto Uruguai Catarinense.

Ecokit
O ecokit é um mini laboratório composto por frascos, reagentes e outros materiais necessários para a realização de análises físico químicas e, além disso, é acompanhado por manual que explica como interpretar os parâmetros analisados. Ele permite aos grupos interessados pela questão da qualidade da água, vivenciar um experimento simples e seguro, em contato direto com o meio ambiente que os cerca.

Palestra: Desafios para a Gestão dos Recurso Hídricos

A programação da Semana teve seqüência no dia 19 de março com a palestra Desafios para a gestão dos recursos hídricos subterrâneos na região do Alto Uruguai Catarinense e foi ministrada pelo Geólogo, Dr. Marcos Alexandre de Freitas (CPRM), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Freitas falou mais especificamente sobre o projeto PROESC que aconteceu no Oeste de Santa Catarina entre os anos de 1998 e 2003, projeto este que foi pioneiro e realizou um completo levantamento dos poços encontrados no estado para um melhor entendimento dos aquíferos.
Entre as ameaças à água subterrânea o geólogo acredita que a “explotação intensiva ou descontrolada de água, ou seja, muitos poços no mesmo aqüífero, e a falta de cuidado na proteção destes poços tem sido os maiores obstáculos. Segundo ele os poços devem ser adequados e projetados por profissionais da área.


I Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense

Como tudo começou

A Primeira edição da Semana da Água do Alto Uruguai Catarinense aconteceu entre os dias 25 e 28 de março e contou com inúmeras atividades e palestras com base a sensibilizar a comunidade do Alto Uruguai Catarinense.
O evento iniciou com o II Workshop de monitoramento participativo do Alto Uruguai Catarinense, a abertura oficial foi realizada no Auditório da Universidade do Contestado e contou com a presença do coordenador geral do projeto TSGA – Tecnologias Sociais para a Gestão da Água, Dr. Paulo Belli Filho e o coordenador geral adjunto, Dr. Sérgio Martins.
No dia 26, os temas abordados foram a Educação ambiental para preservação da água no contexto da economia de experiência, o aproveitamento racional da água, o caso das barraginhas, apresentado pelo Dr. Luciano Cordoval da Embrapa milho e sorgo de Minas Gerais e relatos de experiências regionais.
Na quinta-feira dia 27 aconteceu o I Seminário de Gestão da Água no Meio Rural que contou com a participação de pesquisadores da Epagri, Epagri/Cirram, Cidasc e Embrapa.
O dia 28 foi vez da I Mostra de Arte e Tecnologia na Gestão da Água, realizado nas dependências da Escola Básica Deodoro. O evento contou com a participação de colégios e entidades da região e teve como objetivo central, sensibilizar crianças e adultos com imagens, tecnologias e trabalhos realizados.
Estima-se que o público atingido foi de 5880 pessoas, destacando a participação de alunos e professores de 17 escolas municipais, cinco estaduais, uma federal, uma escola técnica, acadêmicos e docentes da UNC - Universidade do Contestado e FABET - Fundação Adolfo Bósio de Educação no Transporte, bem como monitores do projeto TSGA.